no último sábado, fomos, xuxu e eu, assistir no teatro goiânia ouro "o pásssaro do bico de ferro". a encenação foi inspirada no livro de poesias homônimo de maria luísa ribeiro, numa mistura, inteligente por sinal, de estréia teatral e lançamento literário. a peça foi encenada por dois amigos meus e dirigido por um terceiro. havia também um outro ator em cena, mas este eu não conheço.
deveria ter lido a sinopse antes, pois assim teria entendido (um pouquinho mais) a peça que foi toda encenada nos moldes do teatro tremelique (ou teatro físico para os etendidos do metiê), que eu, particularmente, não gosto. gostei do texto. penso em até comprar o livro e dá-lo de presente para o xuxu, pois não gosto de poesia, mas ele gosta. aliás, eu não gosto de muita coisa e esta é a questão a ser abordada neste post. observei minhas publicações neste blerg e, das oito últimas, sete (SETE!) eram para reclamar de alguma coisa ou de alguém. para você que ainda duvida do meu desgosto generalizado, eis a frase que mais gostei no "pássaro do bico de ferro":
"meu coração é um caldeirão amargo que cozinha pedras"
maria luísa ribeiro
a foto do gatinho é só para abrandar meu azedume.
nos últimos tempos, (quase) tudo me irrita. a pior das constatações é que essa irritação constante não se deve a uma tpm intermitente. eu tenho estado neste estado há tanto tempo, que acredito que o mau humor se tornou um traço da minha personalidade. acordo de mau humor e vou dormir com ele. até sorrio de mau humor só para azeitar relações interpessoais e não perder amigos, parentes, namorado, dignidade... não sei porque acontece, só sei que é assim e ponto! vou parar por aqui porque esse post está começando a me irritar.
2 comentários:
ah, na peça tinha (mais) um lance q eu não entendi. era não sei o que, "o chapéu que o lobo estuprou". se alguém me explicar essa parte do lobo, agradeço.
Nem sou tão mal humorado mas essa parte do caldeirão foi a que mais gostei também.
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