3.3.06

Me passa o cebolar

Patricinha andava na praça Universitária quando o celular tocou:
– Alô. Oi lúcia, tudo bem? Não, a aula já acabou. Agora tou indo pegar o ônibus pra ir pra casa. Ué, rola, mas você vai ter que me pegar em casa, porque o carro da minha mãe tá sem gasolina. Lúcia, espera só um momentinho. O que você quer? Ah, tá... Nada não, Lúcia, só uns moleques de rua me assaltando. Não, querido, leva só o dinheiro e o talão de cheques; a bolsa, a carteira e os documentos ficam, você não precisa deles. Lúcia, acho que vou chegar um pouco mais tarde em casa, tem algum problema? Pois é, agora vou ter que arrumar uma carona, tou sem dinheiro pro ônibus. Ih, nem sei que horas vou chegar, agora tou sem relógio também... Oi? tá, só um momentinho que eu já desligo. Alô, Lúcia? Então você me liga mais tarde? Mas liga no telefone lá de casa porque vou estar sem celular, tá? Um beijo. Tchau, tchau.

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