voltei a estudar. estou cursando o segundo período de jornalismo na faculdade alves faria. como todo estudante meio quebrado, vou de busu para a facu. segunda-feira, meu primeiro dia de aula, fui informada que a alfa disponibilizou gratuitamente, para os seus alunos, um ônibus que sai do terminal padre pelágio e pára na porta da faculdade. fiquei tão feliz com a idéia de ter que pegar apenas uma condução para estudar que nem prestei atenção quando o professor falava, especificamente, onde o ônibus ficaria esperando os alunos.
como sempre, ontem, saí de casa em cima da hora. corri até a avenida anhangüera e deixei dois eixões passarem porque era elegantemente impossível entrar neles. entrei no terceiro que passou coloquei os foninhos de ouvido e deixei rammstein corroer meu cérebro enquanto não chegasse a hora de descer. atravessei, literalmente, metade de goiânia e cheguei ao terminal do padre pelágio. ele é enorme. esse terminal é tão grande que, depois que desci do ônibus, me perdi tentando encontrar a saída. o pior é que eu ainda teria que encontrar o busu da facu do lado de fora do terminal. saí de lá e comecei a procurar o bendito ônibus. contornei metade do padre pelágio, me cansei e resolvi pegar uma condução convencional mesmo. esperei meia hora no ponto e ainda peguei um engarrafamento gigantesco por causa de um caminhão de tomates que quebrou o retrovisor de carro popular. cheguei somente na segunda aula.
o engraçado disso tudo foi ver, no meio da turba que se espremia para entrar primeiro no ônibus pegar uma cadeira vazia, uma folha de samambaia verdinha saracoteado por cima de uma cabeleira cinza – era uma velhinha carregando uma muda que se sentou toda esbaforida em um dos bancos do ônibus 037 – carrefour-norte - terminal padre pelágio
Um comentário:
ho ho ho... e pensar que a gente xingava o ônibus que ia para a ufg...
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