5.2.10

ontem assisti uns pedaços de billy elliot na tv a cabo. me lembrei dos meus 12 anos quando fazia aula de balé e eu e apenas mais duas estudantes no brasil inteiro tiramos nota máxima num teste da Royal Academy of Dance de Londres. outra vida que não vivi. poderia ter ido pra Londres, poderia ter entrado na quasar, mas não o fiz.

um dia antes, fui a uma colação de grau na ufg. outra vida que não vivi. poderia ter saído da faculdade de publicidade e propaganda e entrado numa agencia grande, mas não o fiz.

nem quero falar de quando tinha 17 anos e fiz um ensaio fotográfico com o rogerio mesquita, na época, o bambambam da fotografia de moda em goiânia. ele me convidou pra fazer o ensaio e depois marcou uma entrevista com diretora de casting da maior agência de modelos da época. minha mãe me fez chegar atrasada, eu grilei, nunca mais fui atrás e ainda culpei minha mãe. em parte era culpa dela porque ela grilou deu fazer o ensaio sem falar com ela e ficou dizendo q eu tinha q ir atrás das fotos e pega-las de volta. a questão é q "eu não o fiz"!

é isso: sou uma mulher frustrada. atirem as pedras quando quiserem. como diria o rammstein, "feuer frei"!

Um comentário:

Marcellus Araújo disse...

Bom, eu não gosto muito de fazer isso, mas acho que pelo fato de vc ter se acusado previamente e ainda ter autorizado meu (nosso, os leitores) ato de atirar as pedras, posso dizer que realmente foi péssimo vc não ter ido pra Londres nem ter virado modelo do Mesquita. mas vc é uma mulher nova, bonita e gostosa. Tem vozerão, e trasmite crerdibilidade e elegência. Ainda pode estourar, mas não mais como modelo ou dançarina. Araze comigo. Vamos colocar a Revista do meu TCC na lei de incentivo à cultura. Como vc é do babado, pode entrar pra valer. E por mais que eu seja defensor do diploma de Jornalismo pra exercício da profissão, a gente pode relativizar isso pra fazer mos a revista circular e ficarmos, finalmente, famosos! Ouse!