assim como a coca e a maconha, ainda não descobri qual é a onda dele. entro na minha conta do twiter e o que encontro? "meu mundo agora é do maçanzinha brilhante", ponto de exclamação. o quê, digo eu, ponto de exclamação três vezes!!! isso, por acaso, ajuda a alguma causa importante? é alguma emergencia ou ainda uma informação imprescindivel? "meu mundo agora é do maçanzinha brilhante" é sequer uma informação?
o twiter não é um triunfo da tecnologia e, muito menos da humanidade. essa ferramenta tecnológica é a prova cabal do triunfo da banalidade. justamente o contrário do que o criador da revista people pregou ser notícia: não é uma pessoa extraordinaria fazendo algo ordinario, nem uma pessoa ordinaria fazendo algo extraordinario. são pessoas insignificantes e irrelevantes, assim como vocês e eu, fazendo nada, dizendo coisas nada importantes e, na maioria das vezes decodificaveis apenas pelo próprio autor da frase de 140 caracteres.
extraordinario é os criadores do twitter conseguirem monetizar essa inutilidade pública.
minha frase de hoje no twiter: "invejo quem consegue monetizar as suas futilidades e as alheias."
21.10.09
19.10.09
Teatro Tremelique ou Teatro Físico
não gosto muito de teatro tremelique em que um ator faz a fala e outro fica tremendo e dando trela sem razão aparente. assim foi a peça macário da cia de teatro oops! que assisti nesta última quinta no teatro ouro.
chegamos cedo, xuxu e eu, e compramos duas inteiras por módicos R$20,00. subimos para antessala/bar do goiânia ouro e ficamos esperando as portas da sala de teatro se abrirem. demorou e quando, finalmente, resolvemos beber alguma coisa, as pessoas começaram a entrar. bebi minha coca zero gelada muito depressa e fiquei com a cara latejando.
mal entramos e, no meio da plateia, damos de cara com um ator dando trela, falando coisas ininteligiveis e se sacudindo todo. do lado do palco um carinha martirizava um baixo, tirando sons repetitivos (parecia que afinava infinitamente o instrumento) e, às vezes, legais. a peça começou e mais tremeliques se seguiram.
o texto era do álvares de azevedo e, portanto, bom. a tremeção só fez sentido para mim, quando o fausto goiano (pois os atores não conseguiram superar totalmente o sotaque) estava com frio por causa de uma janela aberta. estavam todos bem ensaiados e a interpretação me satisfez. no mais achei as masturbações e simulações de sexo fora do contexto e apelativas.
cenário, iluminação, figurino foram aceitaveis. a maquiagem poderia ser mais consistente. a taberneira foi chamada velha senhora, mas tinha cara de debutante. nada que um panqueique e um maquiador não resolvesse em dois tempos.
o fato de não haver microfones para os atores e o som da trilha ser toda amplificada dificultaran bastante o entendimento em algumas partes, principalmente quando os atores falavam virados para o fundo do palco.
o fim foi meio solto: o público não sabia exatamente se tinha acabado ou se tratava de mais uma pausa.
achei o espetáculo imaturo, mas isso também não é motivo de alarde, nada que o tempo e algumas rugas a mais na cara da cia oops! não curem.
chegamos cedo, xuxu e eu, e compramos duas inteiras por módicos R$20,00. subimos para antessala/bar do goiânia ouro e ficamos esperando as portas da sala de teatro se abrirem. demorou e quando, finalmente, resolvemos beber alguma coisa, as pessoas começaram a entrar. bebi minha coca zero gelada muito depressa e fiquei com a cara latejando.
mal entramos e, no meio da plateia, damos de cara com um ator dando trela, falando coisas ininteligiveis e se sacudindo todo. do lado do palco um carinha martirizava um baixo, tirando sons repetitivos (parecia que afinava infinitamente o instrumento) e, às vezes, legais. a peça começou e mais tremeliques se seguiram.
o texto era do álvares de azevedo e, portanto, bom. a tremeção só fez sentido para mim, quando o fausto goiano (pois os atores não conseguiram superar totalmente o sotaque) estava com frio por causa de uma janela aberta. estavam todos bem ensaiados e a interpretação me satisfez. no mais achei as masturbações e simulações de sexo fora do contexto e apelativas.
cenário, iluminação, figurino foram aceitaveis. a maquiagem poderia ser mais consistente. a taberneira foi chamada velha senhora, mas tinha cara de debutante. nada que um panqueique e um maquiador não resolvesse em dois tempos.
o fato de não haver microfones para os atores e o som da trilha ser toda amplificada dificultaran bastante o entendimento em algumas partes, principalmente quando os atores falavam virados para o fundo do palco.
o fim foi meio solto: o público não sabia exatamente se tinha acabado ou se tratava de mais uma pausa.
achei o espetáculo imaturo, mas isso também não é motivo de alarde, nada que o tempo e algumas rugas a mais na cara da cia oops! não curem.
Assinar:
Postagens (Atom)